30/06/2024

ngtskynebula: (dilraba dilmurat (pensativa))
Esse é o meu blog. Não é um blog sobre fandom e fanfics, mas o meu blog, no qual eu, só de vez em quando, falo sobre fandom e fanfics. Então porque é tão difícil que eu atualize o meu blog? Sério, o que há com isso tudo? Caramba.

Dei um pulo por essas bandas no fim de março, e, antes disso, apenas em fevereiro. Já estamos no meio de 2024. Daqui pra frente ficarei mais atarefada, e não menos; me entristece pensar no EON e no quão parado ele anda… não por falta de vontade ou ideias, claro. Veja, esse post aqui teve sua primeira versão em 03/03, a segunda em 23/04, e a terceira em 18/05. O tanto de subtópicos que eu idealizei, eliminei e troquei de lugar não tá escrito no gibi. Tenho muito a dizer, muito.

Não conseguirei dizer tudo. Sequer me atreverei a pensar em tentá-lo. Só pra matar a saudade, e para fins de futuro retrospecto, essa quarta versão do que deveria ser um texto hiper fácil de redigir será breve (não semicerra esses olhos pra mim!) e bem #girlblogging.

Sem a parte do culto a supermodelos, hiperfeminilidade e abuso de substâncias químicas, porém com a parte da depressão moderada. Please remember, I’m just a girl…


I. Um tempo atrás, eu publiquei dois textos sobre a minha longfic de Grand Chase — que, aliás, provavelmente mudará de título, mas nada certo —, e o bom de fazer esses comentários é, de fato, relembrá-los e analisá-los. Inclusive, nadavê com o assunto, mas fica aqui minha recomendação de que você, fanfimor, definitivamente deveria criar um blog pra si. Se for no Dreamwidth, melhor ainda; sejamos moots! Não tá valendo a pena ter perfil em redes sociais, mesmo.

Projetos pessoais, por outro lado, me trazem muita alegria, embora me estressem até eu querer sair correndo, pelada, pela rua. Quanto à minha longfic, me chama a atenção o tanto de vezes que eu me lamentei sobre lentidão involuntária e senso de urgência. Esse tópico me é muito importante e sensível, tratarei dele mais vezes no futuro; uma seção num post de recapitulação não basta. Como disse, tô trabalhando nessa fic há anos, e até hoje não progredi substancialmente porque a minha movimentação é inconsistente demais.

O meu mundo interno se transcorre num ritmo vagaroso. Sou introspectiva, eu observo e ouço e demoro pra concluir pois, por dentro, as conexões entre uma ideia e outra se sucedem aos poucos. Quando crio, é moroso do mesmo jeito. Por outro lado, estou inserida numa sociedade que, desde criança, impõe pressa, me diz que tenho pouco tempo, que tenho que ir mais rápido, rápido, mais rápido, ainda mais! Oras, se para respeitar a minha cadência natural e, também, me divertir com o processo de criação, eu devo ir devagar, como poderia conciliá-lo com o contador flutuando sobre a minha cabeça, me lembrando do fim que se aproxima? Se me afasto, vejo que não há fim, porque a vida não é dessa forma. Porém é pedir demais que eu destrua sozinha uma noção que forçaram no meu crânio a datar do início da minha existência.

Infelizmente, esse desespero silencioso não me afeta apenas com os estudos e a profissão. Ter uma longfic é se comprometer com algo que, no mínimo, te exigirá meses, e, no meu caso, demandará anos e anos… e anos, e anos, e anos. Eu quero terminar ela logo pois sinto que estou atrasada, que estou abusando dum tempo que não me pertence. Quem decidiu isso? Porque eu estaria? Não sei. No entanto, isso não me impede de me sentir assim.

Como se não bastasse, esse assombro tem fonte dupla: além de tudo, também me sinto assim pois tenho medo de, no meio do caminho, perder o fôlego e adicionar essa história à já longa lista de projetos que engenhei puramente porque eu quis, porque me fazia bem, e nunca terminei. Me dói tanto pensar em como sou resoluta quando o assunto são os outros, mas aí, quando chega a vez de eu fazer algo por mim, eu bambeio e liquefaço. Quero me dar esse motivo de me orgulhar de mim, e receio não conseguir isso. Quebraria o meu coração. De novo.

Quanto mais esse projeto se estica no tempo, mais frustrada eu fico, e mais medo eu tenho. Estou ansiosa. Bastante ansiosa. Eu achava que sempre fui boa em lidar com metas de longo prazo, mas talvez tenha me superestimado… talvez eu esteja ficando mais frágil conforme envelheço.

O desafio de três meses é uma oportunidade fantástica pra eu aprender a solução mais eficaz pro meu problema — consistência. Minha primeira tentativa não foi tão bem-sucedida, porém como registrei: “
1h por dia progredindo com a minha longfic”, eu sei onde errei. Por isso, matutei estratégias para uma segunda vez mais inteligente!
  1. O meu humor oscila bastante, então: posso experimentar ‘dois dias sim, um dia não’ pra sentar e mexer na fic, aliado a ‘semana sim, semana não’ no quesito focar em preencher o meu mundo interno de contentamento quando o blues vir. Eu sei quais os meus hábitos problemáticos (me enclausurar no quarto, ficar muitas horas no telefone, não pegar sol), e consigo pensar nas alternativas (andar de bicicleta, ouvir podcast no terraço, acompanhar um tutorial de dança no YouTube).
  2. Início e meio de mês são momentos cruciais, então: posso aproveitá-los pra refocar e replanejar, ou simplesmente analisar o progresso do mês anterior. Espero que isso me motive a continuar com o desafio.
  3. Por fim, pra não me perder no mundaréu de tarefas: eu vou listar oito metas pro trimestre do desafio, e terei mais ou menos duas semanas pra cada. De preferência, elas terão relação uma com a outra, partindo de um grande objetivo específico.
* Nota da autora: declaro, por via desta, que eu não gosto de ouvir podcast, mas tem uma porção de podcasts sobre fandom e fanfics que eu adoraria consumir. Subir pro terraço é bom pra pegar ar, então porque não unir o útil ao agradável? Bem preciso usar o fone de trinta reais que minha mãe comprou pra mim…

Joguei o plano no ar, pesca quem quiser! (Sou eu. Eu que preciso pescar.)

Em outras notas, essa questão da urgência me lembra o transtorno da brevidade. Se, por um lado, demorar tanto com a minha fic me frustrou, e frustra, demasiadamente, por outro permitiu que a história amadurecesse da maneira que apenas o passar do tempo garante. Minha fanfic diminuiu, tornou-se uma tapeçaria costurada com fios rentes, trançados com intenção; e, com ela, evoluiu o meu estilo como escritora, tanto pra ficção quanto para blogs. No EON, eu experienciei a curiosa necessidade de mais de uma versão com vários posts… algo inédito no AE.

Penso que, agora adulta, estou mais rígida com a qualidade das minhas redações, e como eu nunca termino nenhum texto com rapidez o passar dos dias e semanas influenciam tanto minha opinião que está ficando difícil alcançar meus critérios autoimpostos. Um dia, se possível, quero publicar um livro profissionalmente, então até que não é, de todo, ruim, porém as razões para lentidão só aumentam. Em compensação, reler os textos que eu redigi nos últimos dois anos me faz feliz.

Muito, muito feliz.

Eu escrevo bem. Estou escrevendo cada vez melhor; o crescimento é demorado, mas real. Creio, inclusive, que os meus textos são facilmente compreensíveis, e me orgulho disso; por esse prisma, me atrevo a dizer que estou no caminho certo pra praticar minha maior crença na escrita, que é de quem escreve bem escreve fácil. No blog e nas fanfics, estou satisfeita com os meus textos… quero aumentar a quantidade, também, e vou me dedicar pra isso.

No meio tempo, que eu não me esqueça de cuidar de mim. O tanto de vezes que eu já disse que voltaria com hobbies que me são bons, e não voltei… simplesmente não reaja.


II. Quanto a agora, digo que é oficial: tô quase terminando minha primeira graduação! Eu ouvi um amém, irmãos?! Glória deus! É pra glorificar de pé, igreja! Essa foi pra calar todos os que, um dia, disseram que eu não conseguiria (eu disse). Seguimos aí, nem firmes e nem fortes, inclusive quase morrendo, capenga, xoxa, anêmica, pronta pra fazer parte do ciclo de nitrogênio…

Enfim, tchau pro sétimo período, e oi pro oitavo.

Depois das férias, é claro, é claro.

Os planos são simples, e envolvem eu encontrar um estágio extracurricular remunerado no contraturno do meu estágio obrigatório, pra eu servir ao capitalismo do tinhoso cheia de ódio no coração e, finalmente, ter recursos pra comprar meus coisinhos e passear com os meus amores. E adquirir conhecimento, é claro, é claro. Se não der certo, eu me jogo na frente do coordenador e mudo a trajetória da vida dele ou depredo propriedade privada alheia, ainda não me decidi.

Eu vou prestar o vestibular da Uerj em 2025, pois estou prevista pra me formar em Fisioterapia no final do ano que vem, e quero engatar uma faculdade na outra; ou seja, minha intenção é começar Psicologia em 2026, assim que eu terminar a primeira graduação. Por isso, meus estudos de pré-vest autodidata começarão no semestre que vem… nos horários que for possível.

Bom, isso é um problema pra minha eu do futuro (daqui a um mês, só). Ela que lute.


III. Pra daqui a pouco… é, não sei o que dizer. No EON, eu preferiria publicar um texto por mês, mas bem sabemos que isso não vai acontecer nem tão cedo; pra minha fic, verei se consigo refazer o desafio trimestral que “inventei”, e, sem dúvidas, trago o relato pro blog. Num cenário ideal, eu termino o planejamento dessa fic esse ano, e fico livre pra começar a rerrascunhá-la ano que vem.

Oooh, mas quanto a fanfics, um comentário tangencial — eu tive ideias pra fics Lass/Elesis! Isso é raro, precisa ser celebrado! Okay, foram oneshots +18, cujas premissas eu idealizei quando estava no período fértil, mas… toda fic pra rareship é bem-vinda, humpf. Se eu as escrevi? Não, mas o ponto não é este. O foda de fics smut é que eu só tenho vontade de escrever fic assim quando tô serelepe, e como tenho pouca energia criativa num geral, se não termino logo nos dias em que tive a ideia as chances de terminar em algum outro momento são baixíssimas. Today’s TMI, I guess. Sem bullying, hein, ficwriter de fic smut também é gente.

Comecei, e não terminei, um punhado de fics de k-pop nesse primeiro semestre, também. Essa vida de escritora que não escreve… ô, deus.

Por outro ângulo, tô esperançosa pro próximo período. Eu conseguindo o estágio extracurricular e acompanhando as aulas de dança sem faltar, já estarei meio caminho andado. Ore por mim, me deseje pique. Quero energia, meu deus, ser uma adulta responsável é tão desgastante…


Bom, e agora eu proponho: enunciados para reflexão. Retirados do Pinterest, como quase metade das coisas que se vê na web. Um beijo pro querido, mwah.

1. O que você tem aprendido, e desaprendido?
Como equilibrar a raiva e a alegria, e transformá-los em matriz pro meu engajamento político. Os dois são resistência, e são motivações para tal, além de serem sentimentos perfeitamente válidos, e perfeitamente humanos, independentemente do marcador social que te recorta. Quando você é uma pessoa consciente e compassiva é impossível não nutrir ódio pelo sistema; no entanto, nem só de raiva viverá a pessoa politizada, a menos que queira definhar de maneira explosiva.

Por isso, fazer questão dos momentos de paz e alegria também é necessário.

Não vou mentir, é difícil demais encarar a enormidade dos problemas do mundo — a qual eu sei bem que não cabe a mim resolver — e não se desesperar. Eu estou desesperada há anos, sem pausa, com a garganta entalada e os olhos molhados. Todo o sofrimento evitável e mitigável que existe na Terra por conta da ganância e egoísmo de um punhado de pessoas impensavelmente poderosas me consome as entranhas, e me já paralisou diversas vezes, exacerbando sinais e sintomas de ansiedade e depressão a ponto me fazer querer morrer. Quando levanto da minha cama, dia após dia, batalho comigo mesma pra não ceder diante da desesperança.

Eu vejo os projetos de lei, as associações em networking, os pronunciamentos dando visibilidade, e tudo o mais, de pessoas más com pessoas más, multiplicando a barbárie… e penso que a crueldade humana é um poço sem fim. Não compreendo tamanha violência. Não entra na minha cabeça.

O mundo sempre esteve pegando fogo. Eu ter descoberto sobre tais incêndios nos últimos anos, como, por exemplo, sobre os genocídios ocorrendo no Sudão, no Congo e na Palestina, não muda o fato de que eles estão aí há décadas, partes do projeto imperialista pelo norte global além do meu entendimento. O Estados Unidos sempre foi assim, a Inglaterra sempre foi assim, os demais países europeus sempre foram assim; tudo é assim desde que o colonialismo foi instaurado.

Sabendo disso, estou tentando me manter viva, e me educar enquanto não tenho recursos para protestar nas avenidas, e apoiar causas com o tanto de visibilidade que a minha plataforma na web fornece, e cuidar dos meus amores. É o pouco, e o tanto, que tenho agora. No ínterim, só me resta cultivar otimismo ambiental, e acreditar que os movimentos revolucionários terão força para que o anticapitalismo vença ainda na nossa vez de pisarmos na Terra, nem que seja unicamente para que as nossas crianças herdem um mundo menos individualista e cancerígeno.

Isto aí. Estou aprendendo a ser uma pessoa bondosa, sem que o peso da verdade me esmague, e desaprendendo a temer mais o futuro do que a inércia. Desafiador, mas possível.

Um mundo melhor é possível na nossa vez de pisar na Terra.


2. O que te trouxe grande alegria, e o que te desafiou grandemente?
Hm… eu diria que o que mais me deleita, ultimamente, é sair com os meus amores. Eu saí apenas duas vezes esse ano, com a Day e com o Lu, mas como minha intenção com o dinheiro que entra através das diárias freelance no restaurante mudou de “comprar os livros que eu sempre quis ter” para “ir passear com quem eu amo”, ainda que eu não esteja saindo com frequência eu bem fico animada de pensar nisso, sabe? Porque eu sei que, cedo ou tarde, os rolês virão. Em julho estarei com três (talvez cinco!) dos meus nenéns.

Não vejo a hora de abraçá-los (๑>◡<๑)

De fato, independência financeira é viciante. Nada chega perto do gostinho de querer fazer algo e ir lá e fazer, porque tu pode, porque o dinheiro é teu. Isso me mantém nos trilhos pra eu não abrir mão dos estudos, inclusive, por mais difícil e ingrato que seja estudar no Brasil.

Por outro lado, um grande desafio — não só do último semestre, mas no geral — é todo o tempo em que não tenho acesso a esses momentos. É absurdo pensar que não tenho direito a transporte, a lazer, a cidades limpas e seguras, a comida; antes disso, tenho que trabalhar, pra só então ganhar dinheiro, e então trocá-lo por esses recursos e serviços. Tipo assim?! Gente! Que horror!

Ô besta burra, o animal humano. O único que cobra pra ter acesso à Terra.

Como bem disse Rousseau, o bicho humano é gente fina; a possibilidade de poder sobre o outro que o corrompe. Sem vias de piramidação social, sem opressão… mas não entremos neste assunto.

Sigo puta, e sozinhadeprê. Capitalismo do caralho.


3. Que impacto positivo você gerou na comunidade onde está inserido?
O meu círculo social continua mais ou menos o mesmo. É bem estável, e a maioria das pessoas que entram na minha vida seguem nela de maneira duradoura. Me orgulho disso, e falar disso me deixa extremamente feliz. Sou imensamente realizada nesse sentido.

Considero os meus amigos e minha família imediata a minha comunidade, e vejo que sou amada como os amo, e que confiam em mim e contam comigo. Eu preciso ajudar, me sentir útil, então tê-los ao meu redor… não tem preço. Quando converso com eles e nós nos abrimos um para o outro, percebo que agrado com minha companhia, e creio que esse é o maior impacto que eu causo.

No futuro, espero ter a oportunidade de impactar a vizinhança que eu terminar habitando ao sair da casa do meu pai. São ideias que fazem parte do meu plano de carreira em primeiro lugar, mas que, de todo jeito, mexem com essa minha carência de pertencer e colaborar.

Fica aqui o meu agradecimento aos meus amigos, sem os quais eu não seria eu, e não estaria mais aqui. Obrigada, de verdade. Desejo uma vida rica e satisfatória para todos nós.


4. Com o que está mais animado, em relação ao próximo semestre?
Com os estágios, apesar de estar com medo em igual medida. Bom, como não poderia? Estranho seria se eu não tivesse receio nenhum, né. Sem condições!

Não acho que eu vá me arrepender da área que escolhi, pelo menos não mais do que me arrependo de ter nascido antes de tudo, porém tô curiosa quanto a como reagirei quando tratar pacientes… uma das minhas veteranas chorou no primeiro dia de estágio dela. Imagino que farei o mesmo. Já vou guardando as cartelas de dipirona na bolsa, uh.

Se eu conseguir um emprego fixo… ficarei tão cansada que não sobrará energia pra mais nada, mas, tirando isso, finalmente terei dinheiro pra custear os inúmeros itens que preciso, e aí, depois disso, talvez eu tenha dinheiro sobrando pra sair com os meus amores! Hooray! Que delícia. I’m straight up having so much fun.

Pensando melhor, talvez não valha a pena cont—


5. Quais eram as suas expectativas para esse ano e o semestre passado? Como elas se comparam com a realidade que você vivenciou?
Nossa, ah.

Então. Risos.

Risos, risos, risos.

É, família… é. (Insira aqui um clipe meu chorrindo.) Te contar que, assim — em 2021 eu comprei minha primeira agenda, sabe? Pra organizar meu dia, cumprir várias tarefas, ser produtiva, pipipi popopo; gostei de usar, mesmo que não tenha cumprido meu então intento, e aí se passaram os anos e eu sofistiquei o meu sistema com um planner de metas do ano, porque eu achava chique e queria experimentar. Minha ideia: todo começo de ano listar 10 a 12 metas, sendo 3 pra quatro áreas diferentes da minha vida, cada, e aí eu sentaria e faria uma retrospectiva no fim de cada mês, trimestre, semestre, e, por fim, ano. Bastante #girlboss da minha parte, não?

Só que 2023 foi tão descaralhento comigo, tão filhodaputa, tão aterrorizante, que quando chegou dezembro eu sequer sabia como estava aqui, quem dirá enxergava 2024 com o viés de, “ah, esse ano não deu, mas ano que vem eu consigo!”. Minha expectativa foi, namoral, não ter nenhuma dessas minhocas no meu terrário. Doze metas? Tá maluco?

Só não atravessei o portal zerada porque eu sabia de duas coisas: em 2024 eu tinha que eliminar todas as disciplinas da minha grade, pro ano que vem ser só estágio, e eu preciso de um emprego fixo, mesmo que não seja da minha área. O resto é resto no cálculo da divisão.

Depois da segunda metade da graduação, não tem mais isso de Saúde por amor. Tô é cheia de ódio no coração e querendo moer um no soco. Saindo até fogo pelas ventas, sifudê.

Infelizmente para todos os envolvidos (eu), 2024 tem sido uma extensão de 2023, que, de vez em quando, brinca com o fogo e periga piorar o que já está péssimo, porém! Sigo aí. Nem firme, nem forte, quase chutando o balde. Sigo aí.

Não sei se vale a pena esperar que o próximo semestre seja significativamente melhor, e confesso que, com o passar do tempo, me vejo cada vez menos otimista. Mas eu bem queria que as coisas dessem certo pra mim, sei lá. Se não for pedir muito, etc e tal.




Uma das opções de título pra esse post foi: “Crise de meio do ano: esmoreci, me abati, mas estou aqui!”. Bacana, mas difícil de reproduzir anualmente, então escolhi o atual: “Seis meses, e pause.” Curto, e eficaz. Muito pouco dramático pro meu gosto, mas eficaz.

Não sei quando volto pra cá, e nem consigo estimar qual será o tema do próximo post. Será legal se eu puder trazer algo voltado para a cultura de fãs, já que, dessa vez, eu vim com um desabafo. No entanto, o que vier está bom, qualquer que seja. Quero registrar que todas as versões antigas desse texto tinham uma nota extremamente entristecida e desesperada, então estou feliz, e orgulhosa de mim, de poder vir aqui postar um texto pessoal que contraste com os anteriores.

(Na medida do possível, né. Brasil, sil, sil, sil…)

Esse semestre foi dificílimo pra mim, meus amigos íntimos sabem bem. Fiz muito, com seriedade o tempo todo, mesmo quando me senti angustiada. Não vejo a hora de começar a colher os bons frutos dos últimos anos de dedicação acadêmica e ética. Tô cansada, quero coooolo…

Obrigada aos meus amores, sem os quais eu não chegaria tão longe. Mesmo aos que não leem o meu blog, e, consequentemente, nunca me lerão agradecê-los por aqui (só pelo Whatsapp). Já vão se preparando psicologicamente, assim que possível estaremos aí com um abraço e uma torta!

Beijinhos, fanfimor. Mwah, mwah.

p.s.: Esse texto tem menos de 3.600 palavras. Cumpri minha promessa de sucintez! Chuuupa!

3.593 palavras.

Confira também: “O guia do fanfiqueiro de como comentar nas fanfics”.

Oi! Tudo bem?

Nascida em 2002, sou assexual, multirromântica, preta, carioca da gema e bastante revoltada com os governos estadual, nacional e mundiais.

Gosto de gatos, cozinhar, gargalhar alto. Gosto, também, de Grand Chase, Seventeen, alta fantasia e não-ficção.

Como todos os outros, sou uma miríade.

Finquei meus pés na blogosfera em 2018, lançando o blog Anotações Esparsas, cujo qual eu viria a coautorar com o Carlos, um colega meu, até eu me retirar da equipe. Como poderá ler no texto: “Com anos de atraso, hoje eu me apresento a vocês”, deixei o AE porque cresci para além dele, embora minha proposta com o EON seja quase idêntica.

Minha proposta de falar de fanfics, fandom e cultura de fãs continuará, porém com a adição positiva de mais de mim. Mais do que escrevo, mais do que penso, e, principalmente, mais do que sou. Por aqui, você, fanfimor, lerá sobre minhas fics, e das releituras que eu fizer, e artigos tratando das opiniões que eu me reprimi compartilhar publicamente por tantos anos.

Como estou adulta — para o meu pavor —, espere por publicação lenta. Minhas prioridades serão minha carreira e minha vida pessoal, então escrever para blog será terciário, por vezes quaternário. Quando o influxo alcançar o estopim, darei as caras por aqui para extravasar um pouco. Não sei escrever demais, e não sei ficar sem escrever. Estranho como são as coisas, não?

No âmbito de escrever e postar fanfics, não tem diferença; escreverei devagar, postarei quase nunca. Dito isso, a feitiçaria que a KOG Studios fez não me deixa sair do fandom, e, por isso, as chances de eu postar uma oneshot ou shortfic são baixas, mas nunca zero. Se eu não estiver fazendo isso, então estou quebrando a cabeça com minha longfic Lass/Elesis — ‘O conto inscrito na lâmina’. Quando der na telha, comento dela por aqui.

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