15/12/2024

ngtskynebula: (kouha ren (magi: the labyrinth of magic))
Para me despedir de 2024 com o peito leve, eu quis trazer um último texto sobre a minha longfic pro blog. Como sabe, estou há seis anos na peleja pra avançar com ela — e hoje vou explicar tudo o que há. Eu fujo tanto de apresentações que estou há um ano falando dessa fic, e nunca realmente falei da fanfic. Querido leitor, hoje eu trago: explicações, e algo mais.


“O conto inscrito na lâmina.”
O conto inscrito na lâmina e O tinir ressoando no ar são duas partes de uma longfic, ou seja, uma duologia, no fandom de Grand Chase. Nessa história, lemos sobre a jornada de Elesis Sieghart, filha desaparecida do capitão da prestigiada guilda canabense Cavaleiros Vermelhos, e Lass Isolet, sobrevivente da Guerra, hoje guardião de uma cantora-sacerdotisa, que encontra Elesis e, acidentalmente, desfaz sua maldição.

Quando tinha nove anos ela foi enfeitiçada por Vimala Greatergold a tornar-se uma espada. Lass encontra a arma dez anos depois, transforma Elesis de volta, e, após ouvir sua história, devido ao senso de lealdade e gratidão, decide ajudá-la a localizar Vimala e recuperar sua humanidade. Elesis não poderia estar mais frágil e desamparada, portanto Lass, que traz consigo inúmeras dores e infortúnios, faz-se seu alicerce. Juntos, os dois dedicam-se a remediar a saúde debilitada dela, enquanto investigam o caso e aprendem a conviver entre si.

O conto inscrito na lmina

O enredo, verdadeiramente, segue-os na busca por Vimala — cujas perigosas associações incluem Cazeaje, bruxa responsável pela Guerra dos Cinco Anos, e uma aliada sobrenatural —, e pela relíquia que a elusiva feiticeira exige em troca do contrafeitiço que curará Elesis. No entanto, os protagonistas também crescem ao confrontar seus fantasmas internos e as diferenças entre si, culminando num laço sólido e seguro.

Elesis Sieghart tem ascendência nobre, gênio difícil e enorme sede de vingança. Suas feridas emocionais equiparam-se com as físicas, fazendo com que dois de seus maiores desafios sejam lidar com a súbita vida adulta, repleta de solidão e incerteza, mais um corpo de fisionomia irreconhecível e perícia apoucada. Ela tem fulgor, persistência, seriedade, e também tem hostilidade, urgência, medo. Um dia se viu furtada, e, logo, abandonada. N’O conto inscrito na lâmina, vemos muito de sua dor.

Sua profunda consternação é explorada, e Elesis aprende a melhor gerenciar essa angústia, principalmente de maneira que as pessoas ao seu redor não sofram devido à sua instabilidade.

Por outro lado, Lass Isolet nunca teve uma boa fase na vida, e carrega, para onde vai, o desgosto de querer nunca ter nascido. Os ruídos de seus anos no Circo dos Pesadelos ecoam dentro da cabeça, e as suas mãos estão manchadas com o sangue derramado pela antiga guilda de mercenários, e na Guerra. Embora seus amigos e seu emprego como guardião de Amy lhe distraiam, Lass sente que não pertence ao grupo, e que desmerece essa paz; nesse contexto, Elesis surge para forçar mudanças e conexão — de primeira, a duras penas, mas, depois, garantindo a estabilidade que ele precisa.

Ele é comedido, austero, quieto e confiável… em contrapartida, é inseguro, vulnerável e esmorecido. Mais do que aprender a lidar com Elesis e seus modos, Lass eventualmente descobre-se digno de autocompaixão e zelo. O caminho é demorado, mas nós chegaremos lá.

Minha longfic será uma looooongfic dos gêneros alta fantasia, ação e aventura, angst, e fluffy, com avisos para violência explícita, abuso emocional, abuso infantil, entre outros. Explora múltiplos temas além dos supracitados, como, por exemplo, o amor platônico e sua importância na vida da pessoa com depressão, ou a relevância da inteligência emocional enquanto competência. É uma shipfic, claro, mas a primeira parte do projeto desenvolverá, “apenas”, a amizade entre o Lass e a Elesis, porque não tem como pôr essa mulher pra namorar ninguém antes dela virar gente. Em dado momento da fic, a Lire mete a porrada na Elesis. Será lindo, será justo, eu vou amar escrever essa cena. Beijos!

No decorrer da fic, outra personagem notável é Victorio Greatergold: irmão de Vimala, e o nobre mais poderoso do Reino de Mjolnir, em Arquimídia! Ele tem a relíquia sob sua posse, e o grave objetivo de impedir que Vimala consiga o que quer. Olha… é espoleta, viu?

Ufa! Pronto, assim ninguém terá dúvidas do que raios eu tanto falo no EON. Se quiser que eu esclareça algo, me dê um toque no Neospring ou simplesmente deixe um comentário nesse texto, tá? Confira, também: “Uns muitos anos desengavetando a mesma fic”, primeiro post sobre ela no blog, e: “1h por dia progredindo com a minha longfic”, segundo post da categoria. No post: “(Seis meses, e pause — Jan/Jun de 2024.)”, tem uns breves comentários.
 
Oh, também vale destacar que eu criei um mural de atualizações pra fanfic, aqui no blog. O Dreamwidth não admite muuuuita peripécia de personalização, mas dá pra fazer uma graça ou duas; optei por dedicar uma página inteira pois ficará organizado dessa maneira, e eu explico a minha linha de raciocínio lá.


Últimos comentários, quanto à fanfic, em 2024
(Meu PC reiniciou sozinho enquanto eu estava redigindo essa parte. Puta que pariu!)

Originalmente, eu ia resumir os progressos da longfic e incluir uns dois rabiscos a mais, porém os tópicos que eu destaquei nessa seção não se qualificam como novidades. Encare essa parte como os pós-créditos… ou, sei lá, a minha tentativa de fazer você se interessar pela minha jornada? I don’t know, y’all.
 
I. O que há de intrigante vindo aí? Bom, eu posso falar um pouco dos meus planos pro enredo.

No seu âmago, O conto inscrito na lâmina é uma longfic onde Lass e Elesis buscam pelo tesouro que a feiticeira Vimala exige em troca de revogar a maldição de Elesis, entretanto eu preparei três subenredos basilares; o primeiro envolvendo o Asin. Nosso gatinho de rua arisco predileto floresce no decorrer da fanfic, verdadeiramente se aproximando das pessoas ao redor e até aprendendo a confiar (um bocadim’, quase nada mas um tim-tim assim) nelas. Ele desenvolve um laço profundo, à contragosto, com a Lin e com o Jin, e termina um aliado imprescindível para os protagonistas.

Com o Jin esse laço platônico se transforma em um romântico, cof cof, sigamos.

Os olhos vermelhos dele e da Elesis sempre me chamaram muito a atenção, então eu vou explorar os meus headcanons disso na fanfic. Claro, a amizade deles não se baseará somente nesse fato. Sim, eu ignoro real que a KOG decidiu transformar os olhos vermelhos dela, do GCPC, em olhos castanhos no GCDC. Eu ignoro muita coisa do GCDC pra ser feliz, aliás. Tô mestra em fazer ouvido de mercador.

De outro modo, teremos o arco de crescimento da Elesis, fortemente atrelado a O conto inscrito na lâmina em si, enquanto que o do Lass ocorre, mais, na segunda temporada da longfic. Herdeira dos Siegharts e da Cavaleiros Vermelhos, única mulher de sua ascendência, praguejada ainda criança e tendo que enfrentar a nova realidade de dez anos depois… Elesis tem muito o que processar e mudar, posto que, conforme bem sabemos, ela é, canônicamente, chata pra porra de um caralho. Gente, eu amo ela, ela é meu xodó, mas que é chata ela é, viu? Okay, tá traumatizada e tudo o mais, mas vai deixar de ser bicho sim.

Não sem antes levar uma surra da Lire, hehe. (Sério, mó bafafá.)

Entrementes à longfic, Elesis cultiva vínculos profundos com a Amy, a Lire, o Jin o e Lass, as quatro principais amizades que a auxiliam nessa autoconstrução. Tô sobretudo animada pra escrever ela com a Amy e com o Jin; primeiro porque a Amy, ainda que não me seja uma favorita, seria uma patrícia leal às garotas dela — she’s a girls’ girl, and I’ll die on that hill —, e sei que será divertido explorar a caracterização de convencida-de-bom-coração dela, e segundo porque o Jin é um amor, gente, quem não gostaria dele?! Shh, não responda. Por sua vez, Lire é a própria Lisnar em Ernas; é impossível escrever qualquer fic de domesticação sem ela. Eu amo ela, gente, eu juro.

Óbvio que a diva existe para além de sua função de psicoterapeuta da Caçada, porém…!

Para terminar, por hora, o terceiro arco de crescimento é o do Lass, como já falei. Nele atuam Lire, Ryan e Mari; vou fingir que a coitada da Lire não tá trabalhando hora extra sem remuneração, e chamar a atenção pro querido, e esquecido, Ryan Woodguard, que é um bolinho de arroz com cenoura e merece mais cafuné e fanfics! Ele também é um ótimo ouvinte e ombro amigo, eu morrerei defendo o meu elfo. Já a Mari foi uma decisão mais recente, nascida do meu headcanon de que ela é uma parceira de leitura ímpar. Eu acho que ela e o Lass combinam muito, substancialmente pelo amor à quietude e ao conhecimento. Se ela é uma boa conselheira, ou não, fica no ar a reflexão, mas às vezes a gente só quer uma companhia gostosa pra passar o tempo, né? Mari é essa companhia para o Lass. My babies, for real, y’all.

De todas as personagens secundárias, o Jin e a Lire são as mais relevantes para a trama; eles não ganharão arcos por si só, contudo terão uma relativa maior presença na narrativa central, para além de seu papel na dinâmica dos protagonistas (consigo, e um com o outro). Tenho ideias faraônicas reservadas pros dois!

Saindo do âmbito de elenco versus elenco, outros dois subenredos da longfic serão o da Lin — que pode se tornar uma completa outra fanfic, mas é difícil que eu me dê esse trabalhão todo —, e o do Sieghart.

Lin é uma sacerdotisa na fic, fato que respinga na Amy, que também é, e, consequentemente, no Lass e na Elesis, que trabalham com a Amy; paralelamente, Lin e Asin interagem bastante enquanto a Lin está em Canaban, abrindo inúmeras possibilidades. O porque da Lin estar em Canaban é bem importante. Aaah, e até então eu não me decidi se a Lin fica com a Amy, de casal… eu shippo elas, mas deixarei esse documento para a minha eu-futuro carimbar, hehe.

O Sieghart surge, de maneira crucial, para trazer o universo de Elyos e dos asmodianos à linha de frente, e como imortal ancestral de Elesis, claro que ele tem tudo a ver com a ruivinha. Sieghart e Dio unem-se, ali, para resolver umas ocorrências interdimensionais, uns problemas que afetam outras personagens mais… e unem-se no sentido de aliança, gente, não de sexo. Tem que especificar, ah.

Quer dizer, a priori não terá sexo entre eles dois, mas sei lá, né.

Vou aproveitar a deixa e registrar que eu não arquitetei ideias de cenas eróticas pra qualquer ship, tá? Essa fanfic é +18 pela violência, e apesar de eu ser, sim, escritora de smut, nunca pensei em enfiar algo do tipo nela. Pode ser que sim, um dia, mas não conte com isso. JinSin e SiegDio me atentam a mente, porém não marcarei nada na pedra que é pra minha saúde mental. E o Lass é demissexual sexo-estrito, aqui.

This is a no sex zone! It’s sex-free! Just like it’s ads free!

Gatinho laranja assexual violento

Meu deus, perdi o fio da meada, calma aí.

Okay, okay. Singularidades atrativas do projeto, vamos lá.
 
II. Quais são alguns destaques do planejamento da fanfic? Booom…

Consigo pensar em dois, ambos já citados em textos anteriores no EON. Primeiro, eu errei ao não incluir “respiros emocionais” na outline, forçando um evento sobre o outro sem que as personagens parassem pra processar o choque. Quero terminar pelo menos o primeiro e o segundo ato da narrativa antes de engatar na escrita, então não cheguei a perder muito do meu trabalho quando notei isso.

De um lado, é frustrante por ser ainda outra tarefa na já enorme lista de itens pendentes, porém, de certa maneira, será a oportunidade perfeita para cortar cenas e sequências, e, consequentemente, diminuir a fic. Um projeto que se estende para além da própria capacidade elástica é uma dor de cabeça pra quem lê, e pra quem escreve, afinal de contas. Se considerarmos um livro hipotético de 380 páginas, com 250 palavras por página, ele totalizaria 95.000 palavras. Tendo, cada uma, 1.5k palavras, podemos trabalhar com ±65 cenas. Gente, se eu conseguir truncar a minha longfic pra esse tamanho eu juro que saio correndo gritando!

Não sei se dá, mas eu tentarei.

Segundo, o cenário pós-guerra e como isso afetará a construção de mundo — sem esquecer da atmosfera. Quando me comprometi com essa longfic, aos 16 anos de idade, é evidente que eu tinha uma visão irreal dos assuntos que ela trata. Por causa disso, e dos meus princípios (que eu não imponho a ninguém!), sou grata pelos percalços que atrasaram o avanço da história e me permitiram amadurecer, para que eu pudesse escrevê-la de maneira responsável. Hoje em dia é… estranho pensar no contexto da fic, com a limpeza étnica ocorrendo na Palestina ocupada pelos colonos israelenses e estadunidenses, mais o Congo, o Sudão, enfim, as guerras reais e inimaginavelmente destrutivas acontecendo agora. Dito isso, tanto o cenário pós-guerra da longfic não pode ser removido sem afetar a lógica da história ou a fábula que eu quero contar, quanto não é como se a minha recente percepção da geopolítica mundial fosse mudar algo concreto. O mundo sempre esteve pegando fogo, e nenhum sofrimento atual é único na História da humanidade na Terra. Já estou fazendo o que faz sentido, que é me educar e coser a trama do melhor jeito que posso, e do modo mais responsável e sério que me couber. De resto… paciência.

Me dói, hoje, mais do que antes? Sim. Porém a aproximação e a conscientização servem para isso, mesmo. Sou grata pela minha compaixão, embora ela doa e queime.

Nosso enredo ocorre em 1463, em maior parte no Reino de Canaban, três anos após a guerra entre Serdin e o reino vizinho. Eu escolhi essa data porque quis escrever os protagonistas com idades específicas, e quis “seguir” as fontes canônicas — do jeito que dá, já que o Lass não tem idade canônica. O meu headcanon é que ele é três anos mais velho que a Elesis, e, nessa fanfic, ela tem 19 anos; como ela teria 19 anos em 1463, a fanfic se passa em 1463. Ready, set, go. Calhou que a data é o que é.

Existem múltiplas frontes a analisar nessa conjetura, sendo a primeira que vem à mente a econômica. Guerras são ótimos negócios para a indústria bélica, e péssimos para o resto dos setores. Serdin e Canaban se uniram para reconstruir-se mutuamente, e Vermécia tem outros reinos (implícitos, que eu tive que inventar pois expandir o mapa múndi nunca foi do interesse da KOG) que os ajudam. É bem utópico, é, mas assim. Há de se convir que viver num país se recuperando duma guerra que durou cinco anos já é descaralhamento suficiente, então eu me dei essa colher de chá ecossocialista. Eu me mimei, família, me mimei; fanfiqueira também é gente!

O clima político é de desconfiança e luto generalizado, então qualquer representante da elite, que nunca foi benquista nas monarquias da vida, é alvo de repugnância pelo povo. Não decidi como o sacerdócio, da qual a Amy faz parte, será visto, porém a Elesis, por exemplo, tem linhagem nobre e militar. O Ronan será um exemplo claro de como explorarei isso na longfic. Outra coisa é o custo de vida. Como o continente se juntou para auxiliar Canaban e Serdin, o prognóstico é promissor; porém somente três anos após o início dos esforços é pouquíssimo tempo pra enxergar frutos viçosos. Tudo tá caro, os plebeus trabalham muito para receber pouco, e, para piorar, os ganhos serão a longo prazo sendo que eles enviaram seus filhos pro campo de batalha… então nem serão ganhos que os seus filhos verão. Morreram em servidão.

Sob a tutela da família Erudon e da Academia Violeta, associada à Glenstid, os nobres estão sob vigilância intensa e a coroa tem facilitado, ao máximo, a situação dos mais pobres. É o que dá pra fazer, né.

Quanto às outras facetas desse quadro social deplorável, tenho que estudar antes de decidir. Confesso que a construção de mundo foi jogada a escanteio esse ano, em favor do desenvolvimento de personagens e das primícias de onze outras fanfics. No futuro trarei mais observações! Por enquanto tá de boas, não?
 
III. Ah, porque não sei o quê, não sei o que lá… qualquer coisa aí, veyr.

De outra maneira, declaro que talvez eu escreva um derradeiro prólogo pra fanfic, na intenção de melhor pintar a atmosfera geral da história. Quando releio as versões do primeiro capítulo, tanto a antiga quanto os muitos replanejamentos offline, vejo que não há muito jeito de eu determinar a paleta de cores que essa fic tem a menos que mude aspectos na qual não quero mexer. Um prólogo resolve isso.

Não sou a maior fã de prólogos, sobretudo porque, na maioria das histórias que leio, eles são usados bem porcamente, atrapalhando o ritmo de leitura e contribuindo com nada pra narrativa. Incluir um desses na minha longfic mexeu um pouco com o meu ego, confesso.

O primeiro capítulo também mudará; terá uma estrutura diferente, tô visualizando algo dinâmico e mais profundo (até porque é o momento de estabelecer facetas dos protagonistas que influenciarão a leitura até o fim da fanfic). Como faz um bocado de anos, duvido que alguém se lembrará da versão de 2019 e notará o que foi descartado, então quem sabe eu mesma publique anotações sobre isso daqui para muitas?

I mean, no one asked, but this is my blog. I maintain it for this.

Hmm… essa seção teria mais dois tópicos, segundo a escaleta da Nebbie do passado, mas eu não tô a fim de falar disso, não, viu. Que trabalheira… vou deixar pra lá.

Próxima seção, marujos!


Mais uma vez, (não) dedicando 1h por dia para a minha longfic
Conforme comentei tempos atrás, eu quis realizar o desafio dos três meses de novo. Bom, com o tanto de conta que quero assumir (itens que minha mãe me comprou, e que prefiro que ela não pague, se possível), o segundo semestre seria para estagiar — na clínica-escola da faculdade, e no extracurricular remunerado. Por isso, essa empreitada seria complicada… eu pensei, inicialmente, ir de setembro a novembro. Do final de agosto para 01/09, desconfiei que não daria muito certo; afinal, eu assumiria dois casos clínicos, e ainda tinha que caçar um emprego. No entanto, não me culpei por isso.

Eu dediquei os dez primeiros dias à faculdade e às leituras; meu preceptor entregou dois casos clínicos pra cada estagiário, e eu tive que revisar os mesmos capítulos dos livros didáticos infinitamente. Nessa época, consegui finalizar um livro que eu vinha lendo há dois anos, já — Escrever ficção, de Assis Brasil (2019). Um dia, quem sabe, trago comentários sobre a experiência terrível e o pouco que pude aprender com ela, todavia, por hora, só digo que detestei, me aborreci, me arrependi e me lamuriei de, um dia, ter pego neste eBook dos infernos! Vou morrer praguejando o nome de quem me recomendou este aqui.

O segundo semestre foi pra es-ta-gi-ar, e hobbies em terceiro plano pertenceram ao terceiro plano. Bom, pelo menos em teoria, né. Na realidade, eu pelejei muito com a procrastinação e a sensação de culpa que ela gera, criando um ciclo retroalimentado de profunda frustração. Fui postegando o objetivo de caçar emprego até passar do limite, e no final de outubro eu ainda estava parada… me senti insuficiente e tão desanimada que é difícil pôr em palavras.

No dia 23/10 eu participei de uma mentoria online gratuita, com uma psicóloga que admiro muito, e aqueles conselhos me deram gás. Desnecessário dizer, se nem os meus estudos estavam indo bem, quem dirá minhas leituras e escrita. Bom, mais ou menos nessa época eu terminei de ler Magi: The Labyrinth Of Magic, e estava obcecada pelos meus personagens favoritos — Aladdin e Kouha, que eu, inclusive, shippo um com o outro, beijos —, e estava atrás dos fanbooks oficiais e o que mais desse para achar nesse fandom mortim’ da Silva, então a oficina do djabo não esteve vazia. Só xoxa, capenga, anêmica.

Bom, em novembro a faculdade socou aproximadamente cinquenta mil tarefas pendentes no meu fiofó, portanto tomei a liberdade de apenas existir (como já vinha fazendo, porém, agora, oficialmente comigo e meus botões, e as minhas outras personalidades). Daí vem o parênteses no subtítulo da seção.

Talvez, em 2025… veremos, veremos. Entretanto, essa é uma ocasião proveitosa para reafirmar o meu voto de lentidão intencional e a manutenção dos hobbies como hobbies, nada mais, nada menos. Já toquei nesse assunto antes, o EON é um grande arquivo de murmúrios conversando entre si; a demora proposital, pra que eu amadureça minhas ideias e não termine odiando o processo, faz parte do meu sistema, porém há a “lentidão involuntária, versus o senso de urgência”, como bem descrevi antes. Sinto-me ambivalente, o que é nenhuma novidade — qual aspecto do eu, exposto à luz, não nos deixa assim, não é?

O segundo semestre do ano foi difícil, todavia o movimento amenizou algumas dores. Me fez bem estagiar, apesar de eu, no fim das contas, sequer ter começado a procurar um extracurricular, e me fez bem atender na clínica-escola, ter contato com as minhas pacientes, conversar com o professor sobre os casos clínicos, sobre carreira, sobre a vida… dar a cara a tapa assim, mesmo, borocoxô. Nunca deitarei sem pensar: “Se eu tivesse feito isso, isso, aquilo, conseguiria mais de Y.” Contudo… sei lá, sabe.

Só tô cansada. Vou me dar essa colher de chá, pouco é melhor que nada.

Como não poderia ser diferente, a inquietação quanto à “certeza” de que se-apenas-eu-tivesse-et-cetera se estende às fanfics (e ao blog), e o desafio trimestral que alteraria o status quo não se realizou; e digo mais, não sei quando se realizará. Essa é a verdade! Tenho tanto, tanto reservado para 2025/26 que, num átimo raríssimo de honestidade, aceitei prometer nada. Queria muito chegar aqui e dizer: “Dessa vez não deu por causa do estágio, mas ano que vem eu faço, ano que vem eu termino isso, aquilo, e aí em Y data eu publico sei lá o quê.” Porém, não dá. Seria mentira. É foda ser adulto.

Demorou, mas chegou — a época de perder os cabelos de tanto trabalhar, estudar e me lascar.

Hoje não estou animada pra explorar o tema da lentidão intencional contra a lógica da produtividade, da escrita criativa como hobbie em vez de responsabilidade, e nem das minhas propostas para driblar minha própria oscilação de humor sem perder de vista a problemática do processo. Vou deixar aqui, anotado, e depois, quando eu estiver melhor, cê me cobra, fanfimor?

Tô cansada, tô cansada. Queria fanficar, mas tenho que trabalhar… affs.

Gato coitadinho da Silva dizendo que s fazem sapecagens comigo, s fazem malvadezas

Everyday I wake up and the horrors of capitalism persist…


Expectativas artístico-literárias para os próximos 5 anos
Listar metas pra qualquer coisa dificilmente funciona comigo, porém isso não me impede. Eu gosto de listas, okay?! É bom pra voltar atrás e comparar realidades. Por isso, eu trouxe essa seção: para minha eu-futuro. Como estarei daqui a cinco anos, quanto à longfic? Se eu parar pra pensar, como quero estar?

Registrei dez conclusões, a partir do enunciado:

1. Terminar a outline das metades da longfic. Desde que eu sou eu, ao menos no mundinho fics brasileiras (de Grand Chase), estou na peleja pra planejar minha longfic. Agora creio conseguir, de fato, porque eu mexi bastante nela nos últimos dois anos, e de maneira assertiva. Finalmente tenho um método, um processo criativo, que me guie, então me resta, apenas, sentar e finalizar. É mais fácil falar do que fazer, é claro, é claro, porém essa conquista me deixa muito orgulhosa e satisfeita por si só. Pra ser honesta, eu genuinamente estou quase no fim da outline da primeira metade da fanfic… começarei a segunda metade do quase zero, porém a primeira só precisa de uns retoques. Vem aí!

2. Publicar os 15 primeiros capítulos. O real desafio se inicia aqui, pois eu tenho nada preparado pra essa versão revisada da fanfic. Vou rascunhar do primeiro capítulo em diante, e aí reescrever e editar cada um deles; sem textos de anos atrás que eu possa salvar. Eu tô fazendo das tripas coração pra diminuir a longfic e os seus capítulos, porém, ainda assim, serão longos, e será verdadeiramente difícil publicar quinze deles nos próximos cinco anos. Eu que lute, uár.

3. Transformar os 3 primeiros capítulos em episódios de podfic. Isso aqui é um capricho meu, apesar de escrever fanfics também o ser. Pra ti, fanfimor, que tem dúvidas, saiba que “podfics” são as fanfics narradas, da mesma forma que os áudiolivros são. Eu gosto da minha voz? Não. Eu gosto de ouvir áudiolivros, ou podcasts e afins? Também não; no entanto, eu acho que falta conteúdo de fanfic e fandom no YouTube, e vejo aí uma oportunidade de experimentar enquanto fã criadora de obras transformativas. Já percebi que tem muito leitor por lá, seja nos poucos canais que falam de fanfics ou até nos que postam aquelas de Seu/Nome, AUs com ídolos pop e tudo mais. Porque não dar a cara a tapa, né? O máximo que pode acontecer é eu flopar, como de praxe.

4. Conquistar 50 curtidas no Spirit, e 5 recomendações no Nyah. O meu fandom tem catorze gatos pingados e meio, e isso se três ou quatro não tiverem fugido pras colinas. Okay que o grupo no Facebook é grandinho, todavia as teias de aranha na seção de comentários das fanfics revelam um prospecto tenebroso pra ala literária da vizinhança chaser. Caso você não seja chaser, acredite em mim: 50 curtidas e 5 recomendações, mais de 20 anos após o lançamento do GCPC, é muita coisa. Se eu, porventura, aparecer com números maiores, foi por fé na minha mandinga.

5. Planificar 5 capítulos spin-off pra fanfic. Eu acho ✨chique✨ quem tem longfic postada, e acho ✨chique✨ quando a longfic tem spin-offs. Cresci lendo fanfics assim, e sempre quis ter isso no meu perfil. É isto, galera, minha motivação é só essa, mesmo.

6. Escrever um capítulo especial crossover com Fairy Tail. Nesse caso, eu tenho duas razões: a mais ardilosa é que o fandom de Fairy Tail é um bocado maior que o de Grand Chase, então eu espero fisgar um leitor de mangá shounen, ou dois, dessa maneira; a segunda é que Fairy Tail é um dos meus mangás favoritos há muito tempo, da mesma forma que eu amo Grand Chase há anos. Quero unir o útil ao agradável, e homenagear ambos nenéns no percurso.

7. Realizar 5 desafios de escrita criativa. Não sou uma escritora rápida, mas bem quero terminar essa fanfic o mais acelerado possível. Já tentei o Camp N*NoWriMo, em 2021, e deu errado, então a minha proposta daqui pra frente será desafios pontuais, de um dia só (ou, quiçá, uma semana). Olhe as variações que eu achei por aí: escrever 665 palavras por dia por um mês, até os 19.9k; 3k com quatro sprints em escadinha (600, 700, 800 e 900 palavras); uma write-a-tona de um dia todo, até os 5k; uma write-a-tona de um dia todo, até os 10k; Slow WriMo (@/kedreeva, no Tumblr), onde você começa com determinada meta diária, e ela aumenta de 50 em 50 a cada dia, até chegar num máximo, e então ela diminui de 50 em 50 para que volte ao valor inicial. No meu caso, eu começaria com 150, e aumentaria até o dia 15 do mês; no dia, o valor seria de 850 palavras.

8. Realizar duas collabs na plataforma de outro criador, e divulgar a fic lá. Essa meta não sei se será possível, mas ficaí a #reflexão. Gostaria de dar um pulo no podcast, ou blog, ou canal, ou qualquer ambiente virtual, que fale de fanfics — como fiz tempos atrás, no ARMYFICS Podcast. Estive nervosa no dia, mas foi uma experiência agradável que eu, tendo a oportunidade, repetirei com prazer. De quebra, estarei nas trincheiras pra fazer o marketing do meu Bebessaurus literatus.

9. Comissionar uma fanart baseada na fanfic. Outro capricho de fanmother ursa… mãe ursa, só que como fã que escreve fanfics? Sacou? …Bom, enfim, um capricho meu. O meu pobre ship fica comparativamente longe do patamar, em termos de fanartistas dispostos a desenhar artes para o casal, do ship mais famoso do fandom; tanto pro Lass, quanto pra Elesis (isso é, os outros ships com eles, grandes, que não eles juntos). Por isso, sofro de uma fome aguda de fanworks, incluindo fanarts. Na verdade, eu me atrevo a dizer que LaSis deve vir em terceiro lugar… talvez quarto, mas acho que terceiro… na lista de ships “grandes” com o Lass e a Elesis… sendo o segundo lugar, a meu ver, os ships incestuosos com o irmão de um e o ancestral de outra (e não me importa que o Sieg tem 600 anos!), ah. Well, that’s just not my kink, and that’s okay. Porém! Isso significa pouco fanwork pra mim, que já ando xoxa, capenga, anêmica, franga e borocoxô de carência, e não é que o resmungamento todo tenha tido algo a ver com o objetivo que eu deveria estar comentando, eu só quis desabafar, mas, de certa forma, tem, pois quando eu comissionar um dos meus fanartistas favoritos estarei acalentando a minha autora interior, e, ademais, contribuindo pro ecossistema de terrário dos LaSis shippers — uma cidadela povoada por cinco (5) cidafãs, incluindo eu.

10. Criar o design de uma fanbox (hipotética) da fanfic. Como já percebeu, eu gosto de inventar moda. Sou ótima inventando moda. Quando eu estiver muito quietinha, tal qual uma criança de três anos eu estarei no canto, inventando moda. Dito isso, entre os muitos projetos artesanais que eu adoraria explorar — scrapbooking, diagramação de ficbooks, encadernação de fanzines, pintura de bonecas —, está a idealização e montagem de uma fanbox. Se longfic fosse um livro físico e eu a enviasse para um fã, o que iria no pacote? Hmm… é um caso a se ponderar.
 
Pra ser honesta, pensar nesses objetivos me deu um pouco de trabalho. Tirando os quatro primeiro, todos os outros tive que explorar muito pra descobrir que me apetecem, e, se você reparar bem, verá que eles são maneiras de eu tratar essa longfic como trataria uma obra da qual eu sou fã. Eu amo a minha fanfic, e creio que será divertido agir intencionalmente como a autora apaixonada que sou.

Quem disse que celebrar seus próprios projetos precisa ser comedido? Porque que não um estardalhaço?

Não faço festas porque não é a minha praia, mas até que rola um bolo caseiro.

Se bem que são menos “dez metas para os próximos 5 anos”, e mais “dez ideias pra eu não sair dos trilhos”. Eu conseguindo, ficarei feliz? Claro. Se não, como fico? Normal, ué. Pra ser honesta, esse projeto está me saindo tão custoso que eu acho que, talvez, nem me abalaria tanto se ele continuasse no off… tipo assim, outras fics virão, sabe?, fics menores, mais fáceis de escrever e bem possíveis de serem publicadas. Talvez o meu leitor chegue no meu perfil e não veja O conto inscrito na lâmina em lugar nenhum, e só saiba de sua existência se acompanhar o meu blog.

Talvez eu me torne “a ficwriter que escreve fanfics de Grand Chase, e tem uma longfic não publicada em andamento”, e tá okay. Sei lá, já faz tanto tempo. Talvez seja normal para escritores de histórias longas, em certa hora, perderem de vista o objetivo de lançar suas narrativas ao mundo. Ou não. Complicado.

De toda forma é o meu caso, e se eu não pensar muito nisso até que fico de boas.

Ou talvez eu desista da fanfic. (Meu deus, os pensamentos impulsivos da gata…)


Sugestões de criação pra minha eu de daqui não-sei-quando
Essa seção não é um comentário sobre um esforço passado, mas já que estamos, mesmo, falando no futuro por essas bandas, por que não? Fica, aqui, um rabisco ou dois para mim mesma:

Operar de maneira trimestral (rascunho e reescrita). A ideia é passar um trimestre inteiro só rascunhando capítulos, e outro só reescrevendo e editando eles. Dessa maneira, me aproximo da minha intenção de publicar conforme a escrevo, porém não tão entrecortado, capítulo a capítulo (o método mais comum, que já testei e não funcionou). No mínimo, em três meses eu termino três deles, ou, com sorte, quatro ou cinco. É um ritmo espetacular pros meus planos pra fanfic!

Finalizar um capítulo por mês (rascunho ou reescrita). O meu maior problema não é nem a quantidade de capítulos que eu entregar ao ano, mas, sim, a consistência com o qual eu o fizer. Por isso, quero muito, muito, muito alcançar o mínimo viável. Eu continuarei escrevendo pro blog, e tenho o caralho a quatro pela frente então mais que um por mês é risível, no entanto… poxa, pelo menos um me deixaria tão feliz, sabe? Suponho ser capaz, quando menos, disso. Vou me esforçar.

Publicar os capítulos por sequência, sendo um por semana. Componho o meu enredo com capítulos pertencentes a sequências narrativas, e eu quero postar ela assim pois, a meu ver, será um meio termo entre literalmente publicar conforme escrevo, e escrever tudo no off primeiro. Quanto à regularidade, nada supera a atualização semanal de fanfics, né? Se eu deixar os capítulos prontos se acumularem em sequências, consigo passar umas semanas a fio dando as caras nos websites.

Desconectar a mim mesma 3h por semana, consistentemente. Esse aqui… ah, esse é espoleta. Julia Cameron, autora de O caminho do artista, sugere esses momentos periódicos de imersão em si, e eu tô há aaanos pra implementar algo assim na minha rotina. Penso que uma hora é pouco, de modo que três horas talvez me sirvam. Vejo como um encontro comigo mesma. Sair sozinha uma vez por semana, pra passar tempo aqui, consciente de mim, bem como faço com os meus amigos.

Não comentar no modo apanhadão, mas em tópicos e quando quiser. Okaaay que escrever regularmente sobre as angústias, os sucessos e etc tem a indubitável vantagem de facilitar o estudo de como os meus pensamentos mudam com o tempo, porém! É um saco. Odeio fazer isso. Só vou postar atualizações da fic no blog quando eu quiser, e não por me sentir obrigada a falar dela só pra estar “em dia” com a coluna; na mesma moeda, não vou me ater a um padrão na formatação desses textos. Conversarei do que achar relevante naquele dado momento, e só. It brings me happiness.
 
Em outras notas, tenho muitas ideias de publicações sobre a fanfic pro EON, incluindo: uma galeria com as informações das OCs que compõem a equipe multidisciplinar de Saúde que reaparece, de tempos em tempos, pra tratar da Elesis; análises aprofundadas da caracterização das personagens principais; enfim.

Quando possível, trarei minhas experiências e lições artísticas, e um guia do meu processo criativo.

O EON ainda vai ter muita coisa sobre essa longfic! Não vejo a hora de chegar lá.

 
3 ideias de fanfics spin-off para a longfic
Essas são premissas de capítulos únicos que eu talvez não consiga incluir na longfic em si, mas que, ainda assim, gostaria de publicar; quem sabe por jogarem luz a um aspecto negligenciado da narrativa ou só por que quero, mesmo. Com sorte, servirá para atiçar a sua curiosidade, fanfimor!

Mesmo design, só muda a paleta.” — Um dia a Amy decide maquiar Elesis… para que ela faça um cosplay de Lass. Como guardiões de Amy, os dois não têm exatamente como fugir da dançarina, então aquiescem. No entanto, para o constrangimento de alguns e admiração de outros, Edel visitou o reino esses tempos, e vai dar um alô ao trio bem na hora. Curiosíssimo como Edel e Elesis ficam parecidas se trocarmos algumas cores de lugar, né… the real ones will remember that one Tumblr post from years ago.

Desde antes das pepitas de ouro.” — Nesse conto, eu explico a história de Vimala Greatergold e como se relaciona com a poderosa associada dela, além do laço dessa companheira com Ducca, o recepcionista do dojô de Asin. Claro que a Mal terá seu adequado subenredo na fanfic, então essa spin-off não será uma leitura obrigatória para que o leitor compreenda o projeto. Está mais para uma leitura complementar, um resumo, pois talvez a maneira como disporei do passado dela fique fragmentada demais na fic.

Os laços que nos unem.” — Por fim, pelo menos até agora, uma oneshot SiegDio marota para os slash shippers de plantão. Can I say this is old men yaoi, or is it too soon? Nesse conto, cuja premissa pode vir a se tornar uma shortfic paralela à longfic principal (mas sobre o qual eu nada prometo, por preguiça), há um asmodiano extremista assediando um vilarejo de Ernas. Sieghart é despachado pela coroa para investigar o causo, e lá ele encontra Dio, com igual intenção. Os dois trabalham juntos, descobrem que a treta envolve uma caralhada de outras personagens num B.O de arquear sobrancelhas, e, quem sabe, terminam o dia na jacuzzi do hotel local. Por enquanto não me decidi o que farei com o Sieghart.

Ou o que farei que outros façam com ele… mwehehehe.
 

Ah, mas vamos ser breves, né? Falar é bom, mas falar demais é foda. Chega por hoje, chega, chega (eu digo, após ser nada breve). Sou inimiga da rapidez, sinto muito. Well, I tried my best, but I didn’t succeed… Uh, bom, a partir daqui creio que não há mais o que comentar dessa fic sem que eu sente a minha busanfa na cadeira e escreva, então… esperemos por boas novas. Se o planeta não explodir antes.

Não vai, mas talvez eu exploda. Ugh. Perdi o fio da meada.

(Olha, eu quis colocar algumas seções sob o código de spoiler, pra página ficar menor e a leitura menos densa, porém passei quase uma hora levando surra do editor de HTML do Dreamwidth; na hora que uma seção ficava certa, um </cut> fantasmagórico aparecia num local nadavê e fudia com tudo de maneira inexplicável, então eu desisti. A concorrência que ganhe, pois eu me retiro daqui.)

Esse ano eu tentei menos do que queria, e mais do que imaginava. Pensar no meu progresso me deixa feliz. Minha fic cresceu junto comigo, tornou-se um projeto maravilhoso, não vejo a hora de terminá-lo. Estou dando meu melhor pra escrever a melhor história que eu posso contar hoje.

Nadavê com o assunto, mas fiquei pensando em como eu adoro falar de escrever. O blog me permite isso, ter onde falar dos meus escritos… eu amo escrever no EON, e escrever sobre escrever, tanto quanto eu amo escrever ficção. Queria conseguir escrever de maneira consistente pra cá; quatro vezes no ano, a cada três meses, seria fantástico, mas, por hora, estou satisfeita em chegar ao fim de 2024 com três publicações sobre a minha fic. Pouco é melhor que nada, e, bem, ainda estamos no primeiro aninho do blog!

Obrigada a ti, fanfimor, por chegar até aqui. Beijinhos, mwah, mwah.

Confira, também: o sucessor do Nyah!, +Fiction! Cê ficou sabendo que o Nyah! virou urna de cinzas, e o Seiji lançou o +Fiction? O meu perfil lá tem o mesmo nome de usuário que eu uso aqui. Dê muito amor ao site, viu.
 

E você? Qual foi o seu principal projeto criativo esse ano?

Oi! Tudo bem?

Nascida em 2002, sou assexual, multirromântica, preta, carioca da gema e bastante revoltada com os governos estadual, nacional e mundiais.

Gosto de gatos, cozinhar, gargalhar alto. Gosto, também, de Grand Chase, Seventeen, alta fantasia e não-ficção.

Como todos os outros, sou uma miríade.

Finquei meus pés na blogosfera em 2018, lançando o blog Anotações Esparsas, cujo qual eu viria a coautorar com o Carlos, um colega meu, até eu me retirar da equipe. Como poderá ler no texto: “Com anos de atraso, hoje eu me apresento a vocês”, deixei o AE porque cresci para além dele, embora minha proposta com o EON seja quase idêntica.

Minha proposta de falar de fanfics, fandom e cultura de fãs continuará, porém com a adição positiva de mais de mim. Mais do que escrevo, mais do que penso, e, principalmente, mais do que sou. Por aqui, você, fanfimor, lerá sobre minhas fics, e das releituras que eu fizer, e artigos tratando das opiniões que eu me reprimi compartilhar publicamente por tantos anos.

Como estou adulta — para o meu pavor —, espere por publicação lenta. Minhas prioridades serão minha carreira e minha vida pessoal, então escrever para blog será terciário, por vezes quaternário. Quando o influxo alcançar o estopim, darei as caras por aqui para extravasar um pouco. Não sei escrever demais, e não sei ficar sem escrever. Estranho como são as coisas, não?

No âmbito de escrever e postar fanfics, não tem diferença; escreverei devagar, postarei quase nunca. Dito isso, a feitiçaria que a KOG Studios fez não me deixa sair do fandom, e, por isso, as chances de eu postar uma oneshot ou shortfic são baixas, mas nunca zero. Se eu não estiver fazendo isso, então estou quebrando a cabeça com minha longfic Lass/Elesis — ‘O conto inscrito na lâmina’. Quando der na telha, comento dela por aqui.

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