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[Qs.] Um pouco do blogueiro em 8 perguntas!
Esses dias digo que a minha depressão subclínica estabilizou: não tô melhorando mas também não estou piorando significativamente, só de vez em quando… com os problemas familiares, financeiros e existenciais usuais. Vim na intenção de trazer outros tópicos pro EON, mas o blues me impediu de botar o tico-teco pra funfar então eu matutei algo mais fácil: uma tag, é claro, é claro.
Já venho surfando o que sobrou da blogosfera brasileira no Blogger há tempos, e, nessa, encontrei um punhado de questionários bacanas de serem revividos. Tomei a liberdade de escolher quais quis responder e “montar” uma listinha “original” (que de original nada tem). Uau, ‘blogosfera brasileira no Blogger’ tá tipo o ‘Bring Blogs Back’, no inglês… ah, perdi o fio da meada. Sigamos!
Qual é a história por trás do nome do teu blog?
Já o nome atual do blog, Em Outras Notas, é uma referência ao Anotações Esparsas, meu site antigo. O AE seria um eCaderninho de pensamentos meus, e desde que não deu certo apesar da proposta, o EON entra como um espaço para eu continuar registrando meus pensamentos na web. Talvez, lá pra uns anos, eu migre do Dreamwidth para outra plataforma. Estou pensando em ir pro Ghost CMS, já que vou precisar ter um website profissional. É uma plataforma paga, mas bem completinha.
Eu não usaria o meu nome de usuário como URL, e caso acabe não pegando o domínio do EON para mim eu pensei em ‘Céu Noturno de Janeiro’ — conversa com ngtskynebula sem ser sobre ele. Porém ‘Em Outras Notas’ funciona maravilhosamente, então veremos, veremos…
Ó, lástima! Eustáquio Mísero, o que você faria no meu lugar?
Quando, e como, surgiu a ideia de criar um?
O AE, verdadeiramente, foi meu primeiro projeto do tipo que deu certo (bem como O conto inscrito na lâmina, então com outro título, foi a minha primeira longfic que seguiu).
De primeira eu queria um blog porque todas as Garotas Legais tinham um, mas depois dos fracassos eu encontrei uma razão mais sincera: quero o meu espaço. Uni os nichos da escrita criativa com os textos pessoais pois li inúmeros tutoriais, por vários anos, ensinando que todo autor de sucesso tem um blog de autor… no fim, como sempre, demorei tanto pra terminar qualquer coisa que isso deixou de ser realístico pra mim; teoricamente o EON é um ‘blog de autor’, mas eu o trato bem mais como o local de registros das minhas desventuras que um website pra capturar leitores e lhes vender o meu peixe de fanfiqueira, sabe? O AE foi maisoumenos nessa naipe, e não me identifiquei com o modo.
Em vez dos leitores me encontrarem pelo EON, e sair dali para as minhas fanfics, é mais viável que encontrem as minhas fanfics e, então, visitem o EON. E está ótimo! Isso também me serve.
Você tem, ou já teve, outros blogs além desse aqui?
Já pensou em criar para além dos textos para blog?
Eu gravaria pouquíssimos vídeos pro YouTube, se fosse o caso, mais para ter conteúdo sobre fandom e fanfic em brasileiro por lá, coisa que eu vejo tão, tão, tão pouco que dói o coração. É uma área bem esquecida pelo pessoal, apesar do potencial enorme (vide os antigos vídeos da Plushie, que sumiu da face da plataforma, e das famigeradas fanfics audiovisuais com formatação estranha). Na gringa tem a Cora Maria, que cresceu exponencialmente num período diminuto de tempo, e o canal tonka joey, que posta nada de original mas o pessoal devora, mesmo assim. O YouTube precisa de vídeos sobre fanfic e fandom que levem isso a sério! Sem zombar! Um dia eu surjo por lá, talvez.
Who knows, who knows...
Você se inspira em algum outro blog? Se sim, qual ou quais?
Em mente, eu visualizo com afinco o que quero do EON; há toda uma estratégia por trás.
De que maneira a blogosfera influenciou a sua vida fora do digital?
O EON me faz me sentir menos sozinha, de certo modo. É um espaço que me ouve sempre que eu preciso, sem que eu me preocupe se incomodo, se as minhas necessidades emocionais são exigentes demais, se eu sou muito chata, se a minha energia baixa o astral do pessoal, ou qualquer linha de raciocínio nessa direção. Mais do que isso, ela me dá a validação que eu quero na medida correta pois vem de mim, porque sou eu me olhando no espelho, pensando: “É assim que é.”
O que diria para alguém adentrando a blogosfera?
De resto, visite outros blogs (a blogosfera brasileira não morreu!) e aguensurte firme.
Complete a frase: “Para mim, a blogosfera é… [ ___ ].”
Something I love: No other option than music, yeah. I’m frequently listening to it, though not always cause it’s pretty easy for me to get a headache from noises in general, even if it’s not that loud.
Querido fanfimor, quando você vir um blogueiro postando uma tag saiba que, muito provavelmente, o texto que deveria ser publicado não era aquele… mas tá tudo bem, blogueiro também é gente e ser brasileiro é difícil (afirmação válida para qualquer momento desde 1500). Dito isso, até que gostei.
Eu poderia trazer um relato intimista, mas do jeito que a minha cabeça está sei que a última coisa que eu preciso é remexer mais essas feridas emocionais pulsando. Confesso que tô exausta, de novo, e bastante magoada com algumas coisas; não sei mais quantos “vai dar tudo certo” tenho no bolso pra oferecer de consolação, mas, ao mesmo tempo, não quero que se apavorem comigo. Sei lá.
Como diz a minha melhor amiga: “Eu não desisti, só está bem difícil.”
Espero que as coisas estejam melhores pra ti, do outro lado da telinha, fanfimor. Beijos!
Já venho surfando o que sobrou da blogosfera brasileira no Blogger há tempos, e, nessa, encontrei um punhado de questionários bacanas de serem revividos. Tomei a liberdade de escolher quais quis responder e “montar” uma listinha “original” (que de original nada tem). Uau, ‘blogosfera brasileira no Blogger’ tá tipo o ‘Bring Blogs Back’, no inglês… ah, perdi o fio da meada. Sigamos!
Qual é a história por trás do nome do teu blog?
Bom, a minha URL vem do meu nome de usuário atual — ngtskynebula. Se lê “night sky nebula”, pois vem exatamente daí, porém, para a minha grande tristeza, eu descobri que a ideia não é tão intuitiva pros outros quanto eu imaginei que seria… eu escolhi esse usuário porque queria um que não fosse associado a nenhum dos meus fandoms; após vários anos, entendi que sempre termino desgostando dos que são, e, como esperado, aquietei o facho com esse de maneira satisfatória.
Já o nome atual do blog, Em Outras Notas, é uma referência ao Anotações Esparsas, meu site antigo. O AE seria um eCaderninho de pensamentos meus, e desde que não deu certo apesar da proposta, o EON entra como um espaço para eu continuar registrando meus pensamentos na web. Talvez, lá pra uns anos, eu migre do Dreamwidth para outra plataforma. Estou pensando em ir pro Ghost CMS, já que vou precisar ter um website profissional. É uma plataforma paga, mas bem completinha.
Eu não usaria o meu nome de usuário como URL, e caso acabe não pegando o domínio do EON para mim eu pensei em ‘Céu Noturno de Janeiro’ — conversa com ngtskynebula sem ser sobre ele. Porém ‘Em Outras Notas’ funciona maravilhosamente, então veremos, veremos…
Ó, lástima! Eustáquio Mísero, o que você faria no meu lugar?
Quando, e como, surgiu a ideia de criar um?
Nossa… sabe que eu não sei? Tipo assim, eu tô na blogosfera brasileira como leitora há muitíssimo tempo, basicamente desde que criei a minha primeira rede social — o Facebook, na época que ainda era uma rede social —, então acho que, em maior ou menor grau, eu quis um blog a partir dali. Já tentei ter, pelo menos, uns dois pelo Blogger (já tive uma página de “frases românticas” no FB, e o mais estranho é que eu nem sabia como é estar apaixonada…?), porém foram websites lançados sem um nicho, um calendário editorial ou, sequer, alguma importância pra mim, portanto não vingaram.
O AE, verdadeiramente, foi meu primeiro projeto do tipo que deu certo (bem como O conto inscrito na lâmina, então com outro título, foi a minha primeira longfic que seguiu).
De primeira eu queria um blog porque todas as Garotas Legais tinham um, mas depois dos fracassos eu encontrei uma razão mais sincera: quero o meu espaço. Uni os nichos da escrita criativa com os textos pessoais pois li inúmeros tutoriais, por vários anos, ensinando que todo autor de sucesso tem um blog de autor… no fim, como sempre, demorei tanto pra terminar qualquer coisa que isso deixou de ser realístico pra mim; teoricamente o EON é um ‘blog de autor’, mas eu o trato bem mais como o local de registros das minhas desventuras que um website pra capturar leitores e lhes vender o meu peixe de fanfiqueira, sabe? O AE foi maisoumenos nessa naipe, e não me identifiquei com o modo.
Em vez dos leitores me encontrarem pelo EON, e sair dali para as minhas fanfics, é mais viável que encontrem as minhas fanfics e, então, visitem o EON. E está ótimo! Isso também me serve.
Você tem, ou já teve, outros blogs além desse aqui?
Siiim, e eu super os mostraria mas eu deletei os dois! O Blogger deleta permanentemente, affs. Se eu pudesse voltar no tempo, não os deletaria; e digo aos fanfimores com histórico que não deletem os seus, pois vocês sentirão falta de poder visualizar esse recorte e comparar com como estão hoje em dia! Sério, é tão triste. (Não deleto o que sobrou das minhas fanfics no Evernote por causa disso, por mais que lê-las me dê gastura.)
Já pensou em criar para além dos textos para blog?
Olha, eu já pensei em criar alguns vídeos pro YouTube… nada que mostre a minha identidade, mas não vou me dar o trabalho de alterar a minha voz (até porque ela já está na web, né, gravada num EP de podcast, então pfft), por mais que eu queira separar o meu branding profissional da vivência em fandoms e afins. Tenho uma amiga que sonha em gravar podcasts, é um formato que ela ama. Talvez gravemos juntas no futuro, não sei. De minha parte, eu gostaria de colaborar com outros projetos do mundinho fanfics brasileiras: BetaCast, Liga dos Betas, NEPF-UFRJ no Instagram, fanficast, fanfica aí, e, por fim mas não menos importante, o FanficShow no YouTube.
Eu gravaria pouquíssimos vídeos pro YouTube, se fosse o caso, mais para ter conteúdo sobre fandom e fanfic em brasileiro por lá, coisa que eu vejo tão, tão, tão pouco que dói o coração. É uma área bem esquecida pelo pessoal, apesar do potencial enorme (vide os antigos vídeos da Plushie, que sumiu da face da plataforma, e das famigeradas fanfics audiovisuais com formatação estranha). Na gringa tem a Cora Maria, que cresceu exponencialmente num período diminuto de tempo, e o canal tonka joey, que posta nada de original mas o pessoal devora, mesmo assim. O YouTube precisa de vídeos sobre fanfic e fandom que levem isso a sério! Sem zombar! Um dia eu surjo por lá, talvez.
Who knows, who knows...
Você se inspira em algum outro blog? Se sim, qual ou quais?
Eu não diria que me inspiro num blog específico, mas, sim, nas minhas impressões do que torna a visita a um blog algo agradável ou desagradável… digamos assim. E nas minhas memórias do Liga dos Betas, de quando eu o lia como se fosse o jornal local duma cidade pequena no interior do Rio; religiosamente, quero dizer. Esses tempos eu surfei no arquivo deles, e quebrei a cara um bocadinho pois me lembro de gostar muito mais da maioria dos textos ali antigamente, enquanto que, hoje em dia, os que me cativaram foram os que, na época, eu não leria. Foi bom, foi bom.
Em mente, eu visualizo com afinco o que quero do EON; há toda uma estratégia por trás.
De que maneira a blogosfera influenciou a sua vida fora do digital?
Conheci pessoas através da blogosfera; se não pelos sites em si, então por estar nessa ala da internet e, portanto, poder conversar sobre isso. Também desenvolvi bastante da minha comunicação escrita ao procurar melhorar as minhas redações pro blog. Acho que estou aprendendo a abrir o meu peito com a escrita por causa do EON, também (pois é, pois é, demorou isso tudo mas veio aí).
O EON me faz me sentir menos sozinha, de certo modo. É um espaço que me ouve sempre que eu preciso, sem que eu me preocupe se incomodo, se as minhas necessidades emocionais são exigentes demais, se eu sou muito chata, se a minha energia baixa o astral do pessoal, ou qualquer linha de raciocínio nessa direção. Mais do que isso, ela me dá a validação que eu quero na medida correta pois vem de mim, porque sou eu me olhando no espelho, pensando: “É assim que é.”
O que diria para alguém adentrando a blogosfera?
Encontre um nicho do qual você realmente goste, mas não se prenda a ele (‘cê sempre pode mudar); não fale só desse nicho, use o blog para registrar coisas comuns e pessoais, também (ó, mas não se sinta pressionado só porque eu te disse isso). Saia cada vez mais das grandes redes e focalize a sua experiência digital no teu blog, vai tornar a sua vida de internauta mais leve.
De resto, visite outros blogs (a blogosfera brasileira não morreu!) e aguensurte firme.
Complete a frase: “Para mim, a blogosfera é… [ ___ ].”
‘Um respiro.’
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This is not part of today’s article’s original intent, but since I’m already here I might, as well, take the opportunity to answer this fun, quick meme I’ve been tagged. Thanks to dear
catgiri! I’ve got: ‘M’.
![[personal profile]](https://www.dreamwidth.org/img/silk/identity/user.png)
Something I hate: Mingau de aveia. (I know it isn’t in English, but I can’t think of any other thing, I’m so sorry!) I’m not into… soups… in general, I fear, but porridges are even worse for me. I’ll eat it if it’s the only option I’ve got, but I’d rather not.
Something I love: No other option than music, yeah. I’m frequently listening to it, though not always cause it’s pretty easy for me to get a headache from noises in general, even if it’s not that loud.
Somewhere I have been: Mariópolis, in Nilópolis, North of Rio de Janeiro City. My maternal grandma used to live there with her husband, and the house they had scared me a lot cause it was surrounded by tall trees and it had few light-bulbs… I remember showering while trembling in fear (she wouldn’t listen to me when I told her I was afraid, figures) cause it wasn’t really covered by a ceiling and there were small, black things falling on me. Nowadays I know they were just simple little tree seeds, but back then! Back then I almost had a heart attack!
Somewhere I would like to go: Minas Gerais, a neighbor state of Rio de Janeiro. I’d stay, like, an entire month there if I could (though I think I’d feel too anxious by the end of the first week and would just comeback to see how my family’s doing, ah).
Someone I know: I know a bunch of Marias Eduardas, a single Maria Luiza and other flavours of Marias that aren’t in my life anymore, but I’ll say — Mayara. She was one of the first friends I made in the neighborhood I currently live in… she moved out, that little bitch. (I miss my little sis so much, ugh.)
Best movie I’ve watched: Maze Runner I, II ‘n III (though I loathed how Teresa was handled in the end, not gonna lie). I watched it for Dylan O’Brien, but I stayed for the plot, I swear! Plus his homoerotic tension with Thomas’ Newt, but, uh. Yeah.
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Eu reaproveitei perguntas seletas que encontrei através de múltiplos blogs respondendo tags: Crazy Otaku, Bolinho de Arroz, Shy & Brave e Cupcake Kawaii. (São todos bem fofos, com layouts para web beeem '10s, por sinal).
Querido fanfimor, quando você vir um blogueiro postando uma tag saiba que, muito provavelmente, o texto que deveria ser publicado não era aquele… mas tá tudo bem, blogueiro também é gente e ser brasileiro é difícil (afirmação válida para qualquer momento desde 1500). Dito isso, até que gostei.
Eu poderia trazer um relato intimista, mas do jeito que a minha cabeça está sei que a última coisa que eu preciso é remexer mais essas feridas emocionais pulsando. Confesso que tô exausta, de novo, e bastante magoada com algumas coisas; não sei mais quantos “vai dar tudo certo” tenho no bolso pra oferecer de consolação, mas, ao mesmo tempo, não quero que se apavorem comigo. Sei lá.
Como diz a minha melhor amiga: “Eu não desisti, só está bem difícil.”
Espero que as coisas estejam melhores pra ti, do outro lado da telinha, fanfimor. Beijos!
Confira, também: “Uma lista descompromissada de ideias para fanfics de Grand Chase.”
Para que respondam essa tag, eu marco: a Beatriz, do Just Daydreamin’; a Yasmin, do Quase Inédita; a Nana, do nanaview; e a Laurinha, do Missing Simpler Archives. Um abraço!